Nota: Receita da América Móvil sem eliminação de receitas comuns.
Já no Grupo América Móvil ocorre o contrário:
39,8% da receita veio da Claro e 60,2% vem da Embratel/Net. O Brasil
representa um caso atípico no perfil da receita do Grupo América Móvil,
onde 61% da receita é móvel, inclusive no México.
A Vivo é a líder em market share de celular
no Brasil (29,6%) e tem investido para aumentar a sua receita de dados
que representou 27,2% da sua receita de serviços no 2T12.
A Claro é a terceira colocada em market share
e, após uma fase de baixo crescimento, voltou a crescer mais fortemente
no pré-pago neste trimeste. Continua, no entanto apresentando baixo
crescimento no pós-pago, segmento em que a Vivo é líder. O ARPU da Claro
(R$ 16,0) é o menor entre as operadoras de celular.
Ambas operadoras tem sentido o impacto da
competitividade do mercado brasileiro e apresentaram um alto churn no
2T12: 3,8% e 3,9% respectivamente.
4G pode ser uma oportunidade para a Claro
virar o jogo no Brasil, recuperando a segunda colocação em market share
que perdeu para a TIM em 2011 e passando a ameaçar a liderança da Vivo.
Vivo e Claro foram as operadoras que mais investiram no leilão de
frequências de 2,5 GHz promovido pela Anatel.
A Vivo atende com 3G a uma quantidade muito
maior de municípios (2.831) que a Claro (929). A Claro lidera, no
entanto, em quantidade de acessos de banda larga móvel com 19,0 milhões
contra 17,5 da Vivo
No fixo, a Embratel/Net é a líder em TV por
Assinatura com um market share de 53,8% e é a segunda colocada em market
share de banda larga fixa, atrás apenas da Oi. Dificilmente será
superada pela Telefônica/Vivo neste segmento por ter uma atuação mais
concentrada no estado de São Paulo.