quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Receita Líquida no 2T12

Nota: Receita da América Móvil sem eliminação de receitas comuns.

Já no Grupo América Móvil ocorre o contrário: 39,8% da receita veio da Claro e 60,2% vem da Embratel/Net. O Brasil representa um caso atípico no perfil da receita do Grupo América Móvil, onde 61% da receita é móvel, inclusive no México.
 A Vivo é a líder em market share de celular no Brasil (29,6%) e tem investido para aumentar a sua receita de dados que representou 27,2% da sua receita de serviços no 2T12.
 A Claro é a terceira colocada em market share e, após uma fase de baixo crescimento, voltou a crescer mais fortemente no pré-pago neste trimeste. Continua, no entanto apresentando baixo crescimento no pós-pago, segmento em que a Vivo é líder. O ARPU da Claro (R$ 16,0) é o menor entre as operadoras de celular.
 Ambas operadoras tem sentido o impacto da competitividade do mercado brasileiro e apresentaram um alto churn no 2T12: 3,8% e 3,9% respectivamente.
 4G pode ser uma oportunidade para a Claro virar o jogo no Brasil, recuperando a segunda colocação em market share que perdeu para a TIM em 2011 e passando a ameaçar a liderança da Vivo. Vivo e Claro foram as operadoras que mais investiram no leilão de frequências de 2,5 GHz promovido pela Anatel.
 A Vivo atende com 3G a uma quantidade muito maior de municípios (2.831) que a Claro (929). A Claro lidera, no entanto, em quantidade de acessos de banda larga móvel com 19,0 milhões contra 17,5 da Vivo
 No fixo, a Embratel/Net é a líder em TV por Assinatura com um market share de 53,8% e é a segunda colocada em market share de banda larga fixa, atrás apenas da Oi. Dificilmente será superada pela Telefônica/Vivo neste segmento por ter uma atuação mais concentrada no estado de São Paulo.