quarta-feira, 11 de julho de 2012

Microsoft sabia que sistema móvel atual duraria pouco





Com o anúncio do Windows Phone 8, ocorrido no último dia 20, a Microsoft mandou um aviso: o Windows Phone 7 foi um rascunho.

Claro, ninguém na empresa fala isso abertamente, mas, em conversa com a Folha, Greg Sullivan, gerente de produtos sênior de Windows Phone, deixou claro que a Microsoft mirava uma plataforma mais poderosa quando a empresa ainda trabalhava no seu atual sistema móvel.

"Quando lançamos o WP7, sabíamos que sua arquitetura não seria a nossa estratégia a longo prazo", disse. Ele se refere ao kernel, componente central da maioria dos sistemas operacionais, que mudará do Windows CE para o Windows NT.

Em bom português, o Windows Phone trocará de entranhas. Em comum, WP7 e WP8 terão apenas a interface. Serão dois sistemas diferentes, embora com a mesma cara.
Por conta disso, os atuais aparelhos serão incompatíveis com a nova versão, que deve chegar até o fim do ano.

O WP8, da maneira como foi concebido, é visto pela Microsoft como um dos pilares para o seu futuro. A companhia espera integrar a plataforma com PCs e tablets com Windows 8 e com o Xbox.

"Este não é um evento que ocorre sempre, mas ele nos prepara para o futuro. É uma mudança de geração", diz Sullivan. Mas por que isso já não foi feito no Windows Phone 7, que marcou o fim do malfadado Windows Mobile?

O executivo diz que se trata de uma questão de 'timing', pois, na época do seu desenvolvimento, o sistema não era compatível com os processadores da ARM. E a Microsoft não podia esperar.

Em 2010, o mercado móvel já estava nas mãos da Apple e do Google. A companhia precisava de uma resposta para tentar manter a relevância depois do fracasso do Windows Mobile.
E, se por um lado, ainda não deu frutos em termos de mercado, por outro o WP7 fez a fundação para o visual que influencia até o Windows 8.
aplicativos

A aura de ensaio que teve o WP7 influenciou uma das fraquezas do sistema, o baixo número de aplicativos -cerca de 1/6 do número dos concorrentes Android e iOS.

"As pessoas estão começando a perceber por que não tínhamos apps de código nativo. Foi intencional. Não valia a pena incentivar uma plataforma que não ia durar", diz Sullivan.

Apps de código nativo são mais fáceis de serem levados a diferentes sistemas, o que torna o trabalho de quem os cria mais rápido e barato. O WP8 contará com isso.

Além disso, o novo Windows Phone será compatível com todos os apps criados para o antecessor. O contrário pode não ocorrer se o desenvolvedor focar só o WP8.

8 novidades do Android 4.1 Jelly Bean, do Google

O Google liberou a versão final do Android 4.1 Jelly Bean, que começa, agora, a ser distribuída a alguns smarthphones e tablets. Veja as novidades. 


O Android 4.1 Jelly Bean traz um novo assistente de voz, mapas que podem ser consultados sem acesso à internet e outras novidades.

Google liberou, nesta semana, o código do Android 4.1 Jelly Bean. A nova versão do sistema operacional, apresentada em junho durante o evento Google I/O, é parecida com o Android 4.0 Ice Cream Sandwich. O Jelly Bean, porém, traz novidades tanto na interação com o usuário como nas tecnologias que ficam ocultas no sistema e tornam o uso do smartphone mais agradável.
É possível instalar a nova versão no smartphone Galaxy Nexus e no tablet Nexus 7. O Google também promete liberar, em breve, arquivos de instalação para o smartphone Nexus S e o tablet Motorola Zoom. Já a chegada a outros dispositivos depende dos respectivos fabricantes. Confira oito novidades do Jelly Bean.
1 Widgets espertos
Os widgets exibidos na tela inicial do Android ficaram mais espertos. Na edição Jelly Bean, quando um widget é colocado na tela, os outros se movem para liberar espaço, mais ou menos como acontece com os apps no iPhone. Se o widget for grande demais, ele será redimensionado para que caiba na tela do Android.

2 Mapas offline
O Google Maps ganhou um modo offline. Ele permite baixar os mapas de uma determinada área e armazená-los no smartphone. Assim, é possível consultá-los mesmo que não haja acesso à internet. É um recurso muito bem vindo para quem viaja a outro país. Os mapas podem ser baixados em casa ou no hotel, via Wi-Fi, para ser usados depois, na rua. Assim, evita-se pagar as exorbitantes tarifas cobradas pelas operadoras pelo roaming de dados.
3 Notificações que funcionam
O recurso de notificação do Android, que emite avisos ao usuário, ganhou um upgrade. Agora, é possível responder às notificações tocando nelas. Se houver um aviso de uma ligação telefônica perdida, por exemplo, basta tocar nele para ligar de volta.
4 Animações mais naturais
O Google melhorou a exibição de gráficos animados no Android. Agora, virar páginas deslizando os dedos pela tela traz uma sensação mais natural, já que as animações ficaram mais fluidas. O Google usa dois termos curiosos para descrever esses melhoramentos: “buttery graphics” (gráficos amanteigados) e “silky transitions” (transições sedosas). O vídeo abaixo mostra os mesmos gráficos sendo exibidos no Android Ice Cream Sandwich e no Jelly Bean.
5 Um toque nas fotos
O visualizador de fotos é outro item aperfeiçoado. No Android Jelly Bean, basta deslizar o dedo pela tela para ir vendo as imagens. E, para eliminar uma delas, pode-se movê-la para fora com o dedo. As funções de edição e compartilhamento também ganharam um polimento.
6 Ditado sem internet
O Google diz que os dicionários usados para facilitar e conferir a digitação de palavras estão mais flexíveis e precisos. O recurso de ditado, que permite falar as palavras em vez de digitá-las, também melhorou. Agora, não é mais necessário ter uma conexão de dados para usá-lo.
7 Imagens via NFC
Usuários de smartphones com conexão NFC podem transferir rapidamente imagens e vídeos de um aparelho a outro. Basta aproximar dois smartphones ou tablets e tocar no item a ser transferido. O NFC também é usado para estabelecer, instantaneamente, uma conexão via Bluetooth. Basta aproximar dois dispositivos com Bluetooth para conectá-los.
8 Google Now ajuda nas buscas
O Android ganhou um assistente para buscas por voz, o Google Now, que é parecido com a Siri, da Apple. Além de fazer pesquisas na web, o assistente fornece informações relacionadas diretamente com o usuário, como o horário de algum voo reservado por ele ou as condições do trânsito em seu caminho para o trabalho. Algumas dessas informações são exibidas automaticamente em cartões virtuais na tela. O vídeo abaixo (em inglês) apresenta esse recurso.



Governo prepara projeto para celular funcionar como cartão de banco

O governo prepara um projeto de lei que criará regras para o uso de "moedas eletrônicas", o que abriria caminho para as operadoras de telefonia prestarem serviços financeiros aos bancos via celular.

Folha apurou que o projeto, que deve chegar ao Congresso em agosto, permitirá que as teles ofereçam pagamentos de contas, pequenos empréstimos e o recebimento de benefícios como aposentadoria --tendo por trás uma instituição financeira.

Análise: Teles terão que se esforçar para competir com setor bancário

A Caixa Econômica Federal já estuda efetuar o pagamento do Bolsa Família via celular.

Além disso, as teles pressionam para que o projeto inclua a permissão de transações de pequeno valor sem vinculação a bancos.

Nesse caso, um torpedo, por exemplo, funcionaria como uma "moeda eletrônica".

A ideia de que as operadoras transfiram valor sem passar pelos bancos não agrada às instituições financeiras, mas o cenário em que celulares funcionam como "agências virtuais" significa economia e novos negócios.

A oferta de serviços pelo internet banking já fez cair os custos das transações bancárias. Com o celular, estima-se que haverá queda de mais 25% desses custos.

Sem contar que não será preciso abrir agência em locais sem potencial de receita --e nos quais as teles já estão. Quem tiver um celular nesses locais não precisará ir a outra cidade para fazer saques. Seria usar o aparelho nas lojas que tiverem máquinas de débito ou crédito. As operadoras receberiam pela prestação desses serviços.

Mas tudo isso só acontecerá plenamente para quem usar um smartphone 3G --estima-se que 27 milhões de brasileiros possuam hoje esses aparelhos.

NOVA MOEDA

Para que as telefônicas possam transferir valores diretamente, será preciso alterar o próprio conceito de moeda. Hoje, só há o real.

O que os técnicos avaliam é uma forma de permitir que um torpedo, por exemplo, venha a ser usado como "dinheiro" --e que possa valer como crédito trocado entre os diversos clientes das operadoras para acertar "pequenas dívidas".

Um exemplo: dois amigos se encontram para almoçar. Um paga a conta porque o outro está sem dinheiro. Este devolve por torpedo o valor ao amigo, que pode usar o crédito para quitar sua conta de telefone.

Inicialmente, o governo pensou em baixar as normas por meio de regulamento.

Mas o grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Ministério das Comunicações concluiu que seria preciso legislação específica.

As operadoras começam a preparar seus sistemas para permitir produtos desse tipo. A decisão é uma vitória para a Vivo, que já tem o sistema tecnológico preparado para funcionar como "banco".

Líder do mercado de celular, com uma cobertura de quase 85% do território nacional, ela está presente em lugares nos quais nem sequer existe agência bancária.

O QUE JÁ EXISTE

As outras operadoras avançam com cautela nessa direção. A Oi já oferece pagamentos via celular, mas eles só ocorrem pela função crédito.

Além disso, as transações são feitas via torpedos trocados entre a máquina eletrônica do lojista e o celular (previamente cadastrado pelo site da operadora e atrelado a um novo cartão emitido pelo Banco do Brasil).

Em vez de digitar a senha na máquina, o cliente envia o código por torpedo. A máquina, então, realiza a operação com o banco.

Por esse modelo, a Oi apenas presta um serviço de telecomunicação (troca de torpedos).

Dependendo da extensão da nova lei, as operadoras seriam intermediárias nas transações financeiras, que apareceriam na tela como se fossem aplicativos.



Cofundador da Apple elogia empresa rival e brinca: ''Steve Jobs reencarnou na Microsoft''


Steve Wozniak, cofundador da Apple, elogiou a Microsoft durante sua participação em um evento no Chile nesta semana. Segundo ele, a empresa que rivaliza com a Apple vem lançando produtos com “visual muito bom, que é o que Steve Jobs procurava. É a convergência da arte e tecnologia”. “Eu brinco que Steve Jobs reencarnou na Microsoft”, continuou.
 Wozniak afirmou ainda que quer ter um Surface, o tablet apresentado recentemente pela Microsoft para rivalizar com o iPad.
 Como exemplos de boas iniciativas da Microsoft na área de consumo, o cofundador da Apple citou o videogame Xbox, o Kinect, o tablet Surface e o sistema operacional Microsoft Windows 7, usado em aparelhos da Nokia. “Eles têm um visual muito bom”, disse Wozniak, fazendo então a brincadeira com a volta de Steve Jobs. “Fico feliz que a Microsoft esteja começando a mostrar que talvez seja uma empresa diferente, em relação ao que era antes”, continuou. 


Apple vende iPad nacional pelo mesmo preço do importado


Aparelho já pode ser encontrado, por exemplo, na loja da empresa na internet, mas consumidor ainda não será beneficiado pela redução de impostos.


Tablets: o iPad 2 e o Novo iPad são os primeiros modelos nacionais de tablets da Apple a chegarem ao mercado.

 A Apple já comercializa em território brasileiro o iPad 2 e o Novo iPad de fabricação nacional. Os dois modelos podem ser encontrados tanto na loja da empresa na internet, como também em grandes varejistas como a Walmart e Americanas.com. Conforme adiantou o site de Veja, a taiwanesa Foxconn, que fabrica os produtos Apple, já produzia os tablets em sua planta de Jundiaí, no interior de São Paulo, desde abril. Contudo, a produção era voltada para exportação aos países do Mercosul. Apenas no final de junho, lotes começaram a ser fabricados para a venda no varejo nacional.
Preços – Apesar da fabricação local, os consumidores ainda não poderão usufruir de preços menores, como o governo havia prometido em meados de 2011, quando anunciou que a Foxconn produziria no Brasil. No site da Apple, o Novo iPad brasileiro de 32 Gigabytes, com conexão WiFi e 4G, pode ser adquirido por 2.049 reais – preço idêntico ao praticado em maio, quando o produto importado chegou ao país. No Walmart e na Americanas.com, onde há modelos nacionais e importados disponíveis para venda, o valor é o mesmo: 2.049 reais em ambos os casos.
O iPad 2, que também já possui modelo nacional, segue com o mesmo preço definido dois meses atrás, quando o Novo iPad chegou ao mercado. A vinda de seu sucessor ao país fez com que, automaticamente, os preços do iPad 2 obtivessem descontos entre 100 reais a 250 reais sobre os valores praticados na época. São esses mesmos preços que vigoram até o momento.
O iPad 2 e o Novo iPad são os primeiros modelos nacionais de tablets da Apple a chegarem ao mercado. O site de Veja apurou que lojas autorizadas Apple, como Fnac e Fastshop, ainda não possuem o iPad brasileiro.
Incentivo fiscal – A Foxconn obteve no início deste ano a autorização do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para enquadrar os tablets na Lei de Informática (nº 8.248) e na Lei do Bem (nº 11.196), que concedem incentivo fiscal a empresas que produzem eletrônicos com um porcentual de conteúdo nacional. O enquadramento pode reduzir em até 30% o custo de fabricação do tablet.
Procurada pelo site de Veja, a Apple não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento desta reportagem.



Rancho Alegre celebra a vida digital e a conexão 3G da Vivo


 Hoje, Rancho Alegre, município de pouco mais de 4 mil habitantes no Norte do Paraná, tem um novo motivo para comemorar: uma vida digital. Como diria Galvão Bueno, “Rancho Alegre é o Brasil” na inauguração da Estação Rádio Base Benjamin Paulo da Fonseca, com cobertura 3G da Vivo.
 Com essa nova antena, atingimos nossa meta de disponibilizar internet móvel para 2.832 municípios do país !!


[#VivonoyouPIX] Cultura de internet ao vivo



 Pesquisas apontam que, no mês de julho, o consumo de banda larga no país diminuirá consideravelmente. Ok, inventamos essa estatística, mas a verdade é que todos os geeks, nerds e simpatizantes estarão reunidos no youPIX, “O” evento para quem ama cultura de internet e fica ligado em tudo o que é mais curtido e comentado na web brasileira e gringa.
 Acompanhe as principais discussões ao vivo, no nosso hub digital no Facebook, e envie suas perguntas. Algumas serão escolhidas pelos mediadores para serem respondidas pelos debatedores. Também estamos fazendo a cobertura pelo @vivoblog. Siga-nos por lá ou use a hashtag #VivonoyouPIX para buscar o que estão falando.

Steve Ballmer, da Microsoft, declara guerra à Apple


O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, diz que a empresa vai enfrentar a Apple no mercado de tablets e não descarta o lançamento de um smartphone.


Steve Ballmer, da Microsoft: "Nosso foco está no Windows 8 e no Surface"

“Quero deixar absolutamente claro que não vamos deixar nenhum espaço livre para a Apple”. A frase é de Steve Ballmer, o CEO da Microsoft, numa entrevista à publicação americana CRN. Nela, Ballmer não descarta a possibilidade de a Microsoft lançar seu próprio smartphone em algum momento.          

 Ballmer disse à CRN que, por enquanto, a prioridade da Microsoft está no Windows 8 e no Surface, o dispositivo com teclado removível que pode ser usado como tablet e como notebook. “Estamos trabalhando duro no Surface. É o nosso foco. Nosso negócio principal.”
 A empresa apresentou dois modelos desse dispositivo híbrido. Um deles vai rodar o Windows RT, versão reduzida do Windows 8 que funciona apenas com aplicativos específicos para a nova interface gráfica Metro. O outro modelo do Surface roda o Windows 8completo e deverá ser compatível também com aplicativos atuais. O lançamento tanto dos tablets como do Windows 8 deve acontecer até o final de outubro.
 Na entrevista à CRN, Ballmer diz que a Microsoft é forte no mercado corporativo: “Temos vantagens em termos de gerenciamento corporativo. Temos vantagens quando o dispositivo se conecta a uma infraestrutura de servidor”. Mas ele afirma que não vai se contentar com isso. “Não vamos deixar nenhum pedaço disso para a Apple. Não vamos deixar os serviços na nuvem para o consumidor, nem a inovação em hardware”, diz ele, que não nega (e nem confirma) que a Microsoft possa desenvolver um smartphone no futuro. “Vamos ver o que acontece. Temos boas parcerias com Nokia e HTC na área de smartphones”, diz. 
 Obviamente, falar é fácil. A Microsoft tem andado devagar, especialmente na área de produtos de consumo. Há quem fale em “década perdida” para a empresa de Redmond. Fora o Kinect, o inovador sensor para jogos do Xbox, é difícil apontar algum produto da empresa anunciado nos últimos anos que provoque entusiasmo.
 O Windows Phone 8 vem sendo elogiado por ser elegante e amigável ao usuário. Mas ele não traz inovações significativas em comparação com o Android e o iOS, da Apple. Em smartphones, a Microsoft basicamente tem seguido as rivais, em vez de liderar o mercado.
 Quanto ao Surface, que também vem recebendo elogios, a Microsoft pretende vendê-lo, ao menos no início, apenas em suas próprias lojas. Isso significa que serão só 26 pontos de venda, todos nos Estados Unidos. Por isso, mesmo que o Surface faça muito sucesso, o volume de vendas será relativamente pequeno.
 Na entrevista à CRN, Ballmer não nega a possibilidade de parceiros da Microsoft virem a vender o Surface. Mas ele cita apenas a opção de incluir o tablet em soluções para empresas, junto com outros produtos. Parece pouco para quem fala em enfrentar a Apple.