quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Optimus 4X roda o Android ICS com 4 núcleos

Aparelho da LG tem grandes recursos e configuração matadora.





A presença do Optimus 4X no Olimpo dos smartphones Android, local reservado apenas para modelos com processador de quatro núcleos e telas de alta definição, é incontestável. O passeio pelos menus do Android 4 e a execução de tarefas mais exigentes, como a reprodução de vídeos em 1.080p, ocorrem com fluidez.
Com uma resolução de 720 por 1.280 pixels, o display de 4,7 polegadas apresenta fidelidade de cores, ângulo de visão notável e ainda vira bloco de notas. Usando o dedo, dá para rabiscar sobre o conteúdo exibido na tela ou em uma página em branco. A câmera de 8 MP oferece um truque para ajudar a capturar a melhor foto antes mesmo de o usuário fazer o clique, o Time Machine.
Com ele, o Optimus 4X salva continuamente cinco registros do tema enquadrado pela câmera até o disparo. Feito o clique, basta escolher a imagem que mais agradar. O recurso HDR, que ao mesmo tempo realiza fotos com ajustes de exposição diferentes e combina as imagens, também está presente. Pena não ter conector microHDMI.

Avaliação do editor Cauã Taborda
Apostando em um visual simples, mas bastante funcional e compacto, a LG lançou no mercado brasileiro o Optimus 4X HD. Com grande poder de fogo, o smartphone topo de linha P880 traz em baixo de seu capô um chipset Tegra 3, o mesmo utilizado no HTC One X que, por abandono da empresa, nunca dará as caras por aqui.
Além da força bruta de processamento, são quatro núcleos de 1,5 GHz no processador Cortex A9 (ARMv7) e 12 núcleos na GeForce ULP, o Optimus 4X HD tem um ótimo painel IPS de 4,7 polegadas.
Principais vantagens:Principais desvantagens:
Tegra 3 - processador quad core de 1,5 GHzAcabamento em plástico não atraente
Tela IPS de 4,7 polegadas (720 por 1.280 pixels)Teclado sem suporte nativo a Swype
1 GB de RAMSem videochamadas nativas
NFCSem botão dedicado para câmera
Câmeras de 8 MP
Gravação de vídeo em 1.080p a 30 fps
Bateria de 2.150 mAh
16 GB + microSD (até 32 GB)
GPS (A-GPS); Bluetooth 4.0
FM com RDS


Mesmo com uma tela grande, o Optimus 4X HD manteve suas medidas práticas. Com 6,8 por 13,2 por 0,96 centímetros, ele é ligeiramente mais compacto que o Galaxy S III, da Samsung. O peso é o mesmo do concorrente: 133 g.
Como as especificações indicam, o desempenho do Optimus 4X HD foi altíssimo nos testes, sendo superado somente pelo Galaxy S III. A principal diferença entre eles é a tecnologia empregada em cada SoC (system on a chip). O Tegra 3 trabalha em 40 nanômetros, enquanto o Exynos opera em 32 nanômetros. Mesmo com um processador de 1,5 GHz, o Optimus 4X não superou os 1,4 GHz de seu concorrente.

Mesmo que a opção pelo plástico não agrade tanto como metal ou o policarbonato usado na linha Lumia, da Nokia, o Optimus 4X HD é o que oferece o manuseio mais confortável entre os aparelhos topo de linha com mais de 4 polegadas. Há somente dois botões físicos no aparelho: a alavanca para controle de volume, em uma das laterais, e o botão para bloquear/desbloquear a tela na face superior.
Os botões tradicionais do Android (menu, home e voltar) são sensíveis ao toque que e estão localizados logo abaixo da tela. Com uma densidade de pixels ligeiramente superior à do Galaxy S III (312 ppi contra 306 ppi), é difícil não ser atraído pelo painel IPS.
Mais brilhante que os AMOLEDs, o display True-HD IPS da LG utiliza uma matriz RGB com subpixels completos, ao contrário do painel PenTile da maioria dos concorrentes. O resultado são imagens com um grande nível de detalhe. Por outro lado, o painel não atinge o preto profundo e a boa taxa de contraste das telas AMOLED.
A resposta aos toques é bastante precisa, com uma leve perda de sensibilidade nas bordas. Mas nada que comprometa o uso ou cause grandes incômodos.
Com uma adaptação centrada no aspecto visual, a LG adotou uma paleta de cores claras. Desse modo, o resultado se afasta do Ice Cream Sandwich original, que aposta em tons mais escuros. No geral, o sistema lembra mais o Gingerbread ou a TouchWiz, da Samsung. 

Por outro lado, não há apostas exageradas, mantendo o sistema ágil, prático e fácil de usar. Com um número baixo de aplicativos pré-instalados, as alterações no sistema se limitaram á inclusão das melhorias como movimento de pinça, gestos para a tela inicial, ligação inteligente e alguns atalhos de configuração. 

Os sensores extras do aparelho parecem ter tornado possível a inclusão de alguns gestos de controle que não existem no L7. Á maneira do Galaxy S III, basta virar o aparelho para silenciar uma chamada, para um alarme ou pausar um vídeo. Para mudar um ícone de uma área de trabalho para outra, basta pressioná-lo e inclinar o aparelho.

Quanto ao ICS em si, as novidades são muitas em relação ao Gingerbread. As mais interessantes são o Android Beam (troca de informações como contatos, bookmarks, etc.) e o Wi-Fi Direct, que cria uma conexão wireless direta entre o smartphone e o computador. Ao ativar o Wi-Fi Direct, o telefone pode criar uma LAN sem fio protegida por uma senha WPA2 que é automaticamente gerada pelo celular. Dispositivos que se conectam a essa rede têm acesso aos arquivos do telefone ( e vice-versa) sem a necessidade de intermediação de um roteador. 

Com 8 megapixels e flash LED, a câmera principal do Optimus 4x HD ficou na média para a categoria. Isso significa que ela faz boas fotos em condições ideais de iluminação, mas quando a cena é registrada em um ambiente mais escuro , ou mesmo á noite a presença de ruído gera incômodos. As cores não são muito vivas e a definição da imagem também não agradou.

A gravação de vídeo em 1.080p a 30 quadros por segundo tem um desempenho superior ao das fotos. O único problema é a captação de áudio, que está muito sujeita a ruídos e ficou devendo áudio mais cristalino. Mesmo que uma captação de qualidade não seja algo comum em smartphones, os concorrentes da mesma categoria obtiveram resultados melhores. 

Por ser um protótipo, o aparelho enviado não conta com um dos recursos destacados pela LG: a bateria. Com 2.150 mAh, a bateria do Optimus 4x Hd supostamente dura mais que outras por conta de sua densidade. Segundo a LG, o processo químico da bateria foi alterado para que ela possa oferecer energia por muito mais tempo.

Nos testes com o modelo o resultado ficou muito baixo do esperado. O aparelho resistiu por 8 horas e 13 minutos fazendo uma ligação , com Wi-Fi e Bluetooth ativados.   

Galaxy Tab 2 é o primeiro tablet já com Android 4.0


A nova safra de tablets da Samsung está desembarcando no Brasil. A fabricante leva ao varejo ainda neste mês dois modelos da linha Galaxy Tab 2: 10,1 e 7 polegadas, os primeiros a rodarem Android4.0.
Numa manobra para tentar reduzir os custos dos aparelhos, a Samsung optou por simplificar o tablet em relação ao tablet anterior. No que diz respeito ao modelo de 10,1 polegadas, a fabricante reduziu a resolução da câmera frontal de 2,0 para 0,3 MP. A câmera principal do Galaxy Tab 2 tem 3 MP.
Além disso, o modelo está levemente mais pesado e mais grosso. Enquanto a primeira geração pesa 565 gramas e conta com 8,6 milímetros de espessura, a nova pesa 588 gramas e tem 9,7 mm.
O Galaxy Tab 2 tem 16 GB de capacidade, expansível até 48 GB, e está disponível em duas configurações: Wi-Fi e Wi-Fi+3G. Uma novidade que pode ser considerada um diferencial é que agora vem nas cores branca e cinza. A Samsung ainda não revelou os preços para nenhum dos modelos.


Galaxy S II Lite é o campeão intermediário

Com configuração equilibrada, aparelho se destaca na categoria


A tradição não costuma ser caridosa com os smartphones da faixa intermediária. Com recursos similares a seus irmãos topo de linha, mas com diferenças cruciais, esses aparelhos podem ser comparados ao vice-campeão. Como aquele atleta que liderou a prova em vários momentos, mas que não apresentou o fôlego necessário para cruzar a linha de chegada em primeiro, o Galaxy S II Lite chama atenção por executar tarefas com a mesma eficácia de seu antecessor topo de linha a um preço bem mais atraente. 

Classificada como Lite, termo originário do inglês e empregado em alimentos e bebidas com redução de gordura e açúcar, essa versão do Galaxy S II é na verdade mais gorda e pesada em relação à original. O aparelho pesa 119 gramas, contra 116 gramas do anterior. Medindo 6,3 por 12,32 por 1,06 centímetros, o S II Lite tem um corpo mais compacto e ligeiramente mais espesso. No entanto, nenhuma dessas características pode ser apontada como uma falha. Construído totalmente em plástico, o smartphone é muito confortável de manusear. Seu corpo curvado mescla o estilo do Galaxy X com a simplicidade costumeira da Samsung. Há controles laterais para volume, um botão dedicado a ligar/desligar o aparelho, o tradicional botão “Home” e outros dois botões sensíveis ao toque (Menu e Voltar). Infelizmente não há um botão dedicado a controlar a câmera traseira de 5 megapixels, que conta com flash LED e gravação de vídeo em 720p.


A tela Super AMOLED Plus de 4 polegadas tem resolução de 480 por 800 pixels e ótima resposta aos toques. Por conta do brilho com boa intensidade e a fidelidade nas cores, a tela torna a exibição de fotos e vídeos agradável. Outro fator que contribui para que o S II Lite seja um bom reprodutor multimídia é a compatibilidade com vários formatos. O player rodou sem engasgos arquivos MP4, XviD, DivX (com legenda srt), MKV, H.264, FLV e ASF. Mesmo sem uma porta HDMI, a Samsung oferece a conexão com TVs e outros dispositivos por DLNA com o AllShare, ou ainda com um adaptador (vendido separadamente). Com uma interface bastante agradável, o AllShare exibe raízes de pasta, capas de álbum para as músicas e miniaturas de fotos e vídeos. A conexão com dispositivos compatíveis é feita em poucos passos.

Para tornar o Android 2.3 mais completo, o Galaxy S II Lite traz a versão 4.0 da interface TouchWiz. Mesmo se distanciando da versão pura do sistema do Google, as modificações da Samsung são muito positivas. O player de música traz equalizações pré-definidas, tecnologia de melhoria de som DNSe e virtualização de canais 5.1. A capa dos álbuns recebe destaque na aba “Em execução”, mas ela pode ser trocada pelo equalizador se esse for o desejo do usuário. A troca de música é feita pelos botões dedicados ou pelo simples deslizar dos dedos na tela. Os curiosos também podem consultar informações sobre a música, banda ou um clipe no Google ou YouTube.


O catálogo de endereços é outro grande destaque da interface TouchWiz. Há opção para exibir somente contatos com números de telefone, mostrar ou ocultar grupos criados (incluindo os de redes sociais) e alterar a ordem da lista (primeiro ou último nome). Um toque na imagem de um contato abre a caixa Quick, com atalhos para chamada, texto ou e-mail. Ao deslizar o dedo para a direita sobre um contato gera uma ligação, o movimento na direção oposta cria uma nova mensagem. A conexão com Facebook ou LinkedIn mescla os contatos das redes com os do catálogo, evitando duplicatas. A página dos contatos exibe diferentes abas. A primeira traz as informações gerais como número de telefone e e-mails, a segunda reúne o histórico de ligações e mansagens, enquanto a terceira e quarta são dedicadas a atualizações de redes sociais. Ao digitar um número de telefone no discador, o aparelho oferece sugestões de contatos para o número correspondente. Mesmo parecendo um recurso elementar, ele não está presente nas versões puras do Android. As mensagens são agrupadas em conversas e, assim como no catálogo de endereços, um deslizar de dedos gera uma nova mensagem (esquerda) ou uma ligação (direita). Além do aplicativo de Gmail, que permite a sincronia de múltiplas contas, o Galaxy S II Lite traz um gerenciador padrão de e-mail com suporte a IMAP e POP. As pastas criadas online são exibidas ao lado das originais “caixa de entrada”, “rascunhos” e “itens enviados”. Para que o usuário não se confunda com inúmeras contas, é possível atribuir uma cor para cada uma.


O teclado virtual QWERTY compatível com Swype (escrita por gestos) tem bom tamanho, tanto na vertical como horizontal. Palavras são sugeridas acima do teclado conforme o usuário digita uma mensagem. Para os que desejam produzir ou alterar um documento a Samsung inclui o Polaris Office. Compatível com as versões 2003 e 2007 do Microsoft Office, o aplicativo permite criar ou editar documentos do Word, Excel, PowerPoint e também visualizar PDFs. O Polaris se comunica com o Google Docs e Box.net, habilitando o download de documentos armazenados na nuvem.

O navegador de internet desse aparelho merece destaque. Com suporte a Flash 11, o S II Lite pode exibir vídeos do YouTube sem abrir o aplicativo dedicado, rodar jogos em Flash e exibir menus sem nenhum problema. Um recurso interessante é o ajuste de brilho específico para o navegador. Com ele é possível ajustar a intensidade para um maior conforto, sem que isso influencie o brilho nos outros aplicativos ou aumente drasticamente o consumo de bateria. 

Mesmo sem gravação de vídeo em 1.080p, a câmera de 5 megapixels faz um ótimo trabalho. A captura de imagens em diversas condições se mostrou superior a apresentada pelo Galaxy X, que também é equipado com uma câmera de 5 MP. Para não fazer feio, ela conta com detecção de rosto e piscar, controle de branco e de exposição e valores de ISO entre 100 e 400. Há ainda os ajustes de disparo único, detector de sorriso, panorama e ação.



Com o lançamento do Galaxy S III e o preço de 999 reais, o S II Lite pode causar a falsa impressão de ser um aparelho caro com configuração já saturada. De fato o, o processador dual core Cortex A9 com 1 GHz pode ressaltar essa impressão na comparação com outros modelos. No entanto, nenhuma lentidão foi percebida durante os testes do INFOlab para justificar afirmações desse tipo. O chip dedicado aos gráficos é o Mali-400M, que também equipa o Galaxy S II. Isso significa que a versão mais barata do aparelho oferece a mesma qualidade na execução de jogos.






Galaxy Ace é o smartphone de entrada caprichado

Aparelho da Samsung tem bom processador, câmera de 5 MP e Android 2.2



Armado com um processador de 800 MHz, o Galaxy Ace está distante dos smartphones top de linha, mas figura como um verdadeiro ás em sua vizinhança, entre os aparelhos de entrada. O principal atrativo do aparelho é a relação entre custo e benefício, já que por 800 reais ele traz recursos de sobra como câmera de qualidade, tela de 3,5 polegadas, DLNA com o Samsung All-Share e Android 2.2 (Froyo). Além do poder de fogo, o aparelho tem um visual sóbrio, mas ainda assim atraente, e pesa 113 gramas. De cara o Galaxy Ace apresenta dois pontos fracos: pouca memória interna e uma gravação de vídeo com qualidade desprezível.

Com cantos arredondados e corpo construído totalmente em plástico, os 5,9 por 11,1 por 1,2 centímetros do Ace conferem uma boa empunhadura e conforto para carregá-lo no bolso. A tampa traseira tem uma textura áspera interessante, pois além da aderência, torna o manuseio agradável. O Ace não é um aparelho grande. Ligeiramente menor, e tão fino quanto o iPhone 4, ele só perde para modelos mais recentes, como Xperia Arc ou mesmo o Galaxy S II, seu irmão topo de linha.



A tela de 3,5 polegadas conta com 320 por 480 pixels, tem boa resposta aos toques e tem brilho na média. Se comparado a seus principais concorrentes, como o LG Optimus Me, não há nada de excepcional no Ace nesse quesito. Há quem compare o pequeno smartphone com o iPhone 3G e, realmente, as semelhanças são evidentes. Mas o aparelho na verdade é uma versão mais madura do Star II, um celular básico da Samsung.

Minimalista, o design conta com poucos botões. Na lateral esquerda há um controle para volume, enquanto na lateral direita o usuário encontra a entrada com tampa para cartão microSD, além do botão liga/desliga, que também trava a tela. Na face frontal há um botão físico, o tradicional “Home”, além de dois botões sensíveis ao toque (menu, à esquerda, e voltar ao lado direito). Na parte superior há uma entrada microUSB, que além de conectar o aparelho ao PC, recarrega a bateria. Ao lado há um conector P2 para fones. Um diferencial é a pequena tampa para a USB, que evita a entrada de poeira quando a porta não está sendo utilizada (maior parte do tempo).

Na parte traseira, além da tampa feita em plástico preto fosco, que é mole e fácil de ser removida, há a câmera de 5,1 MP e um flash LED. Há também duas ranhuras, por onde escapa o som do aparelho. Para evitar que o som seja abafado quando o smartphone é colocado em uma superfície lisa há uma pequena elevação entre elas.

Froyo com calda da Samsung

Equipado com o Android 2.2 (com possível e desejada atualização para o Gingerbread), o Ace traz a tradicional interface TouchWiz, da Samsung. O visual da TouchWiz não é dos melhores. O aspecto, no geral, traz muito mais empecilhos que melhorias. As fontes e cores escolhidas não são das mais elegantes, bem como a fonte dos menus. Uma vantegem, no entanto, é o movimento de pinça para exibir todas as ares de trabalho (na tela inicial) e todos as janelas com os aplicativos instalados. O recurso facilita a vida de quem possui muitas aplicações e gosta de aproveitar o aparelho ao máximo. Assim como em outros modelos da marca, o usuário pode adicionar, remover e organizar áreas de trabalho.


A interface também acompanha uma série de widgets, como um painel de controle de funções básicas, como Bluetooth, Wi-Fi e rotação da tela e um gerenciador de tarefas. Essa é uma novidade interessante da TouchWiz no Android 2.2. Além de exibir todos os dados de uso de memória (storage e RAM), permite encerrar aplicativos abertos.
A orientação do menu de aplicativos também é um diferencial. Para bem ou para o mal, ela responde da mesma maneira que a tela inicial, com rolagem na horizontal. A maioria dos aparelhos faz o oposto, trazendo uma orientação vertical para as apps.

A agenda de contatos é um ponto forte da interface. Com um alfabeto na lateral direita, que funciona como uma espécie de barra de rolagem, o Ace torna simples a tarefa de buscar um contato sem a necessidade de digitar qualquer letra na caixa de busca. Ela também conta com um pop-up com opções para chamada, mensagem de texto ou e-mail. Basta pressionar a foto de um contato para que o menu apareça.


O teclado com Swype tem bom tamanho e sua digitação é confortável. O usuário pode, no entanto, se deparar com alguns engasgos durante a digitação e pontos serrilhados em algumas teclas. As teclas do telefone, bem como o sinal do aparelho e volume durante as ligações não apresentou nenhum problema durante os testes do INFOlab.


Benchmark Quadrant (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho



Samsung Galaxy SII
3.148

Xperia Arc
1.348

Samsung Nexus S I
1.348

LG Optimus Black
1.293

Galaxy Ace
588

LG Optimus Me
522


O processador de 800 MHz ARM 11, da Qualcomm, permite que o usuário execute as tarefas tradicionais do aparelho, rode aplicativos simultaneamente e se divirta com a maioria dos jogos, graças ao chipset Adreno 200. Mas vale lembrar que, assim como em outros aparelhos de entrada, a GPU e CPU não encaram gráficos mais complexos ou um grande volume de informação como nos aparelhos top de linha. Lentidão e alguns travamentos ocasionais são esperados.


O navegador do aparelho tem um visual bastante simples e faz o básico. Vale ressaltar, no entanto, que não há suporte nativo a Flash. Mesmo com a versão de Android que permite o uso do Flash, o processador do aparelho não é capaz de reproduzir o conteúdo, situação semelhante à do LG Optimus One. Fora esse detalhe o navegador traz os recursos de sempre, como zoom com pinça, por botões, opções para favoritos, configurações de segurança, etc.

O Ace traz alguns aplicativos interessantes (e outros nem tanto) pré-instalados, como All Share (DLNA), Samsung Apps (loja de aplicativos), Social Hub (agregador de redes sociais) e trial de três jogos: Midnight Bowling, Prince of Persia e Uno. O All Share é, sem dúvidas, o mais interessante. Com ele é possível enviar e receber arquivos de outros dispositivos compatíveis com DLNA, como televisores e PCs. Dessa maneira, é possível enviar um vídeo gravado no celular para a TV sem nenhum cabo, ou mesmo rodar um vídeo armazenado no PC direto no aparelho.


O aparelho conta ainda com uma câmera de autofoco de qualidade, tanto no contraste como nas cores. O resultado é o esperado para uma câmera de 5 MP (2560 por 1920 pixels). A interface da Samsung é básica, com opções para ajuste de qualidade da imagem, nível de branco e ganho de luminosidade. Não há um botão físico dedicado para disparo, portanto o usuário deverá se contentar com a interface e tocar a tela. Mesmo com uma boa qualidade para a captura de imagens, a gravação de vídeo é sofrível. A filmagem a 320 por 240 pixels a 15 quadros por segundo tem qualidade desprezível.